Pois foi...
...loucura, correria, últimos retoques, compras, nervosismo, tira neon, cola fotos, abre porta, fecha porta, troca a lâmpada, prega a placa, stress, stresss, stressss... tanto stress... e a máquina do gelo avaria... cai o Carmo e a Trindade!... vai à bomba buscar gelo, gelo!, traz o pão, tira os copos, mete música, muda a música, tira a música, bate fotos, muda as pilhas, come à pressa, não come... faz lixo, tira o lixo, leva o lixo... PÁRA!
... abre a porta à Espera, espreita a rua... e agora?
... alta a Lua, a Serenata embala as muralhas da Costa, que foi dos Mouros, do Castelo...
... ainda estão para chegar, parece-me...
E espera... a mais longa de todas, a da Rosa, espelha ao comprido o luar; essa Rua onde o olhar se perde ao longe, no horizonte dos esguios becos do Bairro Alto, na profundidade tão imensa do virar da esquina que fica já ali... à espera!
E o Finalmente!, ansioso, segue a sombra do adejar de uma capa, em prenúncio de bom Fado!
Estão a chegar!!!
A emoção dos primeiros, o sorriso dos segundos, a surpresa dos terceiros, por aí fora, faz capa a capa, sombra a sombra, a Rua da Rosa pequenina e o Real República de Coimbra tão Grande... de Espírito, que veio e ficou!
E maior se pôe, trajado e engalanado com o Carinho que o brinda, de todos os que Baptizam Sua, esta República, após um período de férias mais grandes do que o costume... de alguns anos... de Saudade!
Abençoado Espírito Académico, que cantou no Castelo, que desceu a colina, que cobriu Lisboa de Negro e que a 18 de Maio de 2009, deu mais brilho que o luar, à Real República de Coimbra!
Foi à um mês.
Bem hajam!
